quinta-feira, 10 de março de 2011

o clone pode

Novela brasileira acerca de árabe; clonagem; drogas; bundão da Juliana Paes, pasteis; chibatadas por tudo e por nada; Stênio Garcia dançado à veado; pulseira e brincos chocalhando e muita, muita, muita música árabe.
Jade imitando sua amiga de longa data Haifa Wehbe, chifrando o marido

A novela o Clone deu a conhecer ao povo brasileiro (e não só) muitos aspectos desconhecidos da cultura árabe como por exemplo:
  • Marrocos tem como línguas oficiais o árabe e o português, sendo praticamente impossível alguém não falar português lá.
  • Mulher muçulmana pode ser chibatada, não pode ler nem escrever, nem mesmo respirar a não ser com autorização do marido mas pode chifra-lo e casar a torto e a direito.
  • Árabe que se prese é loiro, branco como o leite e de olho azul. A imagem típica de um magrebino como é o caso dos personagens da novela.
  • Habib não significa comida duvidosa.
  • O único passatempo permitido à mulher árabe é dançar, inclusivamente com cobras (animal de estimação preferido das famílias árabes) e espadas (o que demonstra que homem árabe é muito espada embora as suas danças ao longo da novela demonstrassem o oposto).
  • Outro fato interessante mostrado é quão perto fica o Marrocos, tendo em vista os protagonistas decidirem viajar para o Marrocos e na cena seguinte, logo após pegarem um Taxi em São Cristovão, já estarem no Marrocos! Deduz-se também que as passagens aéreas deviam estar em promoção a época da novela (leve 3 e pague 2), pois ninguém viajava sozinho (em média, metade do núcleo árabe para cada viagem).
Brimo, este artigo é árabe!Portanto, este artigo louva Alá e come esfiha, sem dar ré no kibe. Ele gosta de mulher coberta e não gosta de ser confundido com turcos nem judeus.

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